domingo, 26 de maio de 2013

A máfia das lâmpadas

Novamente uma notícia me fez vir aqui e escrever esse post, desta vez é a seguinte:
Benito Muros, espanhol, há 9 anos diz ter criado uma lâmpada que nunca queima, e agora  está sendo ameaçado de morte, por indústrias de energia elétrica e de lâmpadas.



Sem fazer comparações, de certa forma já aconteceu uma história semelhante a essa, onde Nikola Tesla, gênio do século XIX/XX foi boicotado e traído com seus projetos maravilhosos(inclusive energia AC transmitida pelo ar, logo, energia grátis).

a pergunta é:

Por que diabos alguém é ameaçado de morte por apresentar um avanço tecnológico e de certa forma para o bem maior?
bom, a resposta é simples, esse mundo capitalista não permite que uma ideia que não vise lucro para os que tão lá em cima seja colocada em prática para toda a população, além disso, corromperia o contrato de obsolescência programada dos grandes das indústrias de energia elétrica e de lâmpadas.

Obsolescência programada?
 o Wikipédia te responde, mas de forma resumida, é a forma de fazer com que um produto seja limitado antes de ser lançado ou que dure menos, fazendo com que seja obrigatório a compra de um novo produto.

Mas pra que isso?
A  resposta é óbvia, DINHEIRO, sim, só isso.

Contrato?
Um documentário encontrado no youtube, chamado The Light Bulb Conspiracy (A conspiração da lâmpada elétrica, em tradução livre), da diretora Cosima Dannoritzer, explica muito bem esse tal contrato entre as grandes indústrias. O que diz nesse documentário é o seguinte:Década de 1920, com a  frase “Um produto que se recusa a se desgastar é uma tragédia para o negócio”, um grupo de empresários decidiu reduzir o tempo de vida útil das lâmpadas para mil horas(o que na época era comum que durassem 2,5mil), fazendo assim nascer a obsolescência programada, que não ficou apenas no caso das lâmpadas expandindo-se para os donos de diversos tipos de indústrias. Um exemplo disso hoje em dia são os nossos celulares, smartphones, transformers, seja lá o que são chamados.

Mesmo assim ainda tem empresas que anunciam tempo de vida útil fora do "normal" de certos produtos, o que fica para pensar sobre um golpe, de monopólio talvez... Enfim, nada que seja novo para nós e que já não estamos acostumados a aceitar.

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